Este documento releva uma tendência preocupante: observam-se aumentos consideráveis nas notificações de IST entre jovens. Para a prática clínica, estes dados sinalizam que esperar pelos sintomas não é suficiente.

Destacamos 3 pontos do relatório que impactam diretamente a abordagem diagnóstica:
📈 As cadeias de transmissão continuam a crescer
O relatório documenta o aumento da incidência em populações-chave. Este cenário epidemiológico sugere que as cadeias de transmissão estão ativas e, muitas vezes, invisíveis. O rastreio oportunista e frequente deve tornar-se numa ferramenta crítica de controlo de surtos.
👄 A importância da amostragem extra-genital
O relatório mostra que testar exclusivamente a área urogenital é insuficiente. Este documento reforça a necessidade de rastreio retal e orofaríngeo (testagem reportada como rotina em vários países da UE) é fundamental para detetar infeções assintomáticas que perpetuam este aumento de casos.
🦠 Risco de resistências a aumentar
Em contextos de alta incidência, o risco de resistências aumenta. O European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) alerta para a importância de implementar testes de cura e a vigilância de estirpes resistentes, de modo a evitar falhas que alimentam a transmissão.
A resposta ao aumento da incidência é a precisão do diagnóstico. Entramos em 2026 com novos painéis de IST, desenhados para responder a este desafio epidemiológico: deteção sensível, cobertura de múltiplos agentes e adaptabilidade a diferentes amostras biológicas.
Relatório do ECDC | Notícia do Público
